A Secretaria de Estado do Planejamento do Paraná reuniu-se, nesta terça-feira (19), com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em torno de estudos para novos investimentos voltados à segurança pública do Paraná, com a possibilidade de contratação através do banco.

Este primeiro encontro, de acordo com o diretor de Projetos da SEPL, Marcos Marini, teve como principal objetivo iniciar as tratativas e estudos para entender melhor o cenário da área de segurança pública, justiça e cidadania, suas demandas de investimento, em busca de soluções que possam ser abrangidas por uma proposta de investimentos.

“Nessa reunião colocamos à mesa as possibilidades de novas operações de crédito com o BID, um estudo ainda preliminar, que desenvolvemos na Secretaria de Planejamento do Estado do Paraná, onde é feita a captação de recursos”, disse Marini, que na reunião sugeriu o uso de indicadores do Ranking de Competitividade dos Estados para definir as principais demandas.

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Além da consultora do banco Fátima Cartaxo, do diretor geral da SEPL, Felipe Flessak e da equipe da secretaria que coordena a área de Coordenação de Captação de Recursos, também participou da reunião o especialista sênior em segurança cidadã e justiça do BID, Rodrigo Pantoja, que explicou que, para o banco, a parceria com o Paraná é uma prioridade.

“Há muitas experiências de trabalho conjunto com bons frutos e o Paraná tem dado resultado, mostra que tem capacidade executiva, vontade de inovação e que pensa de forma muito similar ao banco, o que facilita o diálogo para trabalharmos juntos no desenvolvimento de políticas públicas, de investimento social em benefício da comunidade paranaense”, disse.

Pantoja destacou que o banco tenta acelerar a ampliação do diálogo técnico entre o setor político e o setor acadêmico em torno de pautas com alcance social, priorizando ações com maior probabilidade de ter um resultado direto, um impacto na vida das pessoas.

“Nem sempre uma obra de infraestrutura é o que vai fazer maior diferença no funcionamento de um bairro, mas sim a forma como você utiliza isso, o gerenciamento técnico, a forma como é estruturado o trabalho dos servidores públicos, que pode ter um impacto social maior. Por isso nossa prioridade está em identificar como podemos trabalhar juntos para desenvolver projetos sociais que possam ter um potencial de impacto social maior”, disse Pantoja.

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Segundo Marini, o Paraná tem 11 operações de crédito em andamento, uma delas a que envolve o programa Paraná Seguro e, outra, relacionada ao Avança Paraná, que tem um item de interesse da segurança pública.

Com o BID, são duas as operações financiadas pelo banco, uma da Cohapar, de 150 milhões de dólares, e outra com a Fomento Paraná, de 50 milhões de dólares, além de mais três que estão sendo encaminhadas, sendo uma delas de R$ 2,7 bilhões que, provavelmente, vai servir a uma instituição financeira nacional, outro que terá captação pelo Banco Mundial, na área de segurança hídrica, e este último, que teve tratativa iniciada, em relação à segurança pública.