Professores paranaenses já utilizam o projeto Caminhos do Peabiru em sala de aula 01/10/2024 - 15:26

Passado um mês do evento "Caminhos do Peabiru: Aprender, Conhecer e Ensinar", que reuniu milhares de educadores da Rede Estadual de Educação em torno do projeto empreendido pelas secretarias de Estado do Planejamento (SEPL) e do Turismo (SETU) do Paraná, diversas escolas colocaram a mão na massa e já começaram a promover debates e discussões sobre essa rota histórica.

Em Prudentópolis, piloto do trabalho pedagógico que deverá ser feito em todo o Estado, os colégios estaduais Padre Cristóforo Myskiv e o Cívico Militar Barão de Capanema, as escolas estaduais do Campo Santa Catarina de Alexandria e do Campo São João Batista e o CEEBJA debateram o tema com o coletivo escolar, com vistas a planejar estratégias para abordá-lo.

O projeto Caminhos do Peabiru envolve 86 municípios do Paraná e os educadores dessas localidades são responsáveis por promover ações pedagógicas que incluem, além de debates, o planejamento de aulas que serão ofertadas na 3ª série do Ensino Médio e a criação de grupos de estudo para a jornada que vai até dezembro e que tem a rota como tema ofertado.

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EVENTO - No dia 3 de setembro, o evento "Caminhos do Peabiru: Aprender, Conhecer e Ensinar", realizado no Teatro Guaíra, em Curitiba, reuniu chefes dos Núcleos Regionais de Educação, coordenadores pedagógicos, assistentes de município, professores e pedagogos.

O projeto, da SEPL e da SETU, conta com a participação de outras secretarias do Estado, como a da Educação, e visa resgatar, proteger e fomentar o turismo e a cultura das cidades que fazem parte da rota histórica do Peabiru. Com trilhas sinalizadas, os turistas podem reviver a experiência das antigas rotas, percorrendo paisagens impressionantes.

ORIGEM – O “Peya Beyu”, do tupi-guarani, aportuguesado como Peabiru, significa “caminho gramado amassado”. Entre as teorias sobre sua criação, está a de que o caminho era usado pelos índios Guarani para conexão e comunicação entre aldeias, troca de mercadorias e expansão de territórios.

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A rota transcontinental também era utilizada de forma religiosa, com objetivo de seguir o trajeto do sol, a morada dos deuses, sob a orientação da Via Láctea.

Mais tarde, a trilha foi adotada pelos europeus em busca de ouro e prata, tendo uma grande importância para a colonização do Sul do país, pois permitia o acesso a diversos lugares por terra.

O projeto Caminhos do Peabiru visa resgatar, proteger e fomentar o turismo e a cultura das cidades que circundam a rota histórica. As trilhas sinalizadas permitem que o turista se sinta como naqueles tempos, percorrendo paisagens impressionantes.

Os caminhos são ramificados e vão de Paranaguá a Peabiru (800 km passando por 30 municípios), de Peabiru a Foz do Iguaçu (450 km e 36 municípios) e de Peabiru a Guaíra com (300 km e 18 cidades).

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